Estamos a viver a era da informação, mudanças rápidas, imprevistas e inesperadas na sociedade estão a surgir. O mundo tornou-se uma aldeia global, onde a informação cruza o planeta em milésimos de segundos. A acrescentar o fenómeno da globalização da economia. A competitividade tornou-se mais intensa entre as organizações. Países como a China estão a produzir, comercializar e exportar produtos para todo mundo. Perante este cenário, as organizações necessitam urgentemente de adotar medidas de combate. Precisam de ser ágeis e inovadoras para suportarem as novas ameaças e oportunidades de mercado.
Cargos e funções dentro das organizações passaram a ser constantemente definidos e redefinidos em função das mudanças no ambiente e na tecnologia. Os produtos e serviços estão a ser ajustados às necessidades do cliente, que por sua vez, está cada vez mais consciente do seu poder e logicamente mais exigente. Começaram a surgir equipas multifuncionais de trabalho com atividades muitas vezes, provisórias e voltadas para missões específicas e com objetivos bem definidos.
Alterou-se a forma de pensar e considerar as pessoas de uma organização como simples recursos humanos organizados, considerando atualmente uma nova abordagem de seres dotados de inteligência, conhecimentos, competências, atitudes, personalidades, sonhos, perceções que ajudam a organização a atingir os seus objetivos e as suas metas.
A cultura das empresas normalmente remete-nos a um ambiente informal e discriminador entre os seus funcionários, sem planos de carreiras definidos, tornando-se regra, procurar no mercado alguém pronto para assumir uma melhor posição na organização. Deixando de lado o ideal que seria a construção de pessoas motivadas e capazes de exercer profissões. Fórmulas que davam certo até à pouco tempo atrás, como a contratação por indicação, até mesmo pelo grau de parentesco, com pessoas comprometidas não só com as empresas, mas também com quem as indicou, já não servem mais. Permanecer numa empresa por muito tempo ou até à reforma, já não faz mais sentido nos tempos de hoje.
As influências do mundo estão a mudar e arrastarão a par com elas fenómenos que, ou controlomos ou alguém os controlará por nós. São as pessoas que irão fazer a diferença neste novo cenário global. O capital humano fará a maior diferença nas organizações modernas.
O capital humano das organizações formado por pessoas, que vão desde o mais simples operário, ao mais alto executivo da empresa, passou a ser visto como vital para o sucesso de uma empresa. Repito, ele será o diferencial competitvo das organizações bem sucedidas num mundo veloz, incerto, inseguro e competitivo onde a globalização é a realidade. As organizações precisam estar constantemente preparadas para todos os desafios: os da inovação, da concorrência… Para terem sucesso precisam de pessoas inteligentes, ageis, empreendedoras e dispostas a assumir riscos.
É através das pessoas que a teoria se materializa em prática e para ser conseguido isso é impertivo, é obrigatório, é fundamental desenvolver e formar as pessoas de forma contínua. Se por um lado a formação de pessoas está focada no momento presente ou seja, no cargo atual, procurando melhorar as suas capacidades para a atual tarefa. Por outro lado, desenvolver pessoas induz a futuro, traduz a cargos ocupados de uma forma continua… aprimorar contínuamente. Portanto, formar pessoas é apenas uma parte da equação… precisamos também de desenvolver pessoas.
Formar e desenvolver pessoas é uma fantástica experiência que conduz à mudança. Precisamos mudar não apenas de palavras, mas sim de ações consistentes. Precisamos dar uma nova direção às pessoas que fazem parte das empresas, baseada em VALORES. E ter a coragem de fazer bem feito, rompendo com o medo do poder instalado… E para isso é preciso urgentemente formar e desenvolver pessoas, dando-lhe um novo rumo e uma nova direção. Motivar, direcionar, desenvolver, educar, formar são as apostas desta nova era da informação. E, aqui os Líderes terão um papel fundamental… colaboradores insistem na boa formação e exemplo dos seus líderes. Ser chefe, era assunto do passado, agora precisamos de aprender a competência da Liderança.
A Liderança terá um papel fundamental não apenas na aquisição das suas competências… mas, também na aquisição e acompanhamento das competências da sua equipa de trabalho. O Líder terá que ter a visão que colaboradores formados e desenvolvidos serão mais produtivos e manter-se-ão atualizados, no mundo em constante evolução e mudança.
As grandes organizações na pessoa de seus verdadeiros líderes, já concluíram que formar e desenvolver pessoas é o maior investimento que podem fazer para serem denominadas desenvolvidas, produtivas e também para obterem galardões de Excelência ou de Líder.
Formar verdadeiramente as pessoas será o grande desafio da Era da Informação.
A frase de Albert Einstein “Insanidade é continuar a fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes” é muito sábia e apropriada na atualidade.
É preciso ter a coragem de mudar: – Formar Pessoas… Desenvolver Pessoas!